O Secretariado Rainha da Paz do
Rio de Janeiro foi fundado em 08 de setembro de 1995 sob a coordenação de José Ribamar Farias e Silva, motivado por uma forte conversão e mudança de
vida ocorrida com ele e sua família por ocasião de suas bodas de Prata em
Medjugorje. Assumiu um compromisso consigo mesmo, em divulgar as mensagens de
Nossa Senhora dadas em Medjgorje. Foi criado o jornal Vamos Viver Medjugorje,
bi-mensal, e, em consequência desta divulgação surgiram as primeiras
peregrinações a partir de 1996, com o diferencial da espiritualidade e
experiência de oração em Medjgorje. Com o objetivo de levar ao maior número de
pessoas possível neste abençoado, santo e místico local, o Secretariado procura
facilitar ao máximo e tem um diferencial nas peregrinações, a espiritualidade
da Rainha da Paz. Em Medjugorje, onde as conversões são numerosas e Nossa
Senhora Rainha da Paz aparece diariamente, desde o dia 24 de junho de 1981,
dando mensagens ao mundo numa verdadeira Escola de Oração. Como no dia 24 de
junho Nossa Senhora não falou, por isso a sua festa é comemorada em 25 de junho
de cada ano. Nesse dia em 1981, Nossa Senhora apareceu aos videntes Vicka, Jakov, Ivanka, Mirjana,
Marija e Ivan e disse “Eu sou a Rainha da Paz.”
Atualmente apenas Vicka, Marija e Ivan tem
aparições diárias porque ainda não receberam os 10 segredos, os demais Mirjana,
Ivanka e Jakov, já o receberam tendo atualmente somente uma aparição anual:
Mirjana, dia do seu aniversário, 18 de março; Ivanka, a cada dia 25 de junho
(aniversário das aparições) e Jackov a
cada dia 25 de dezembro, natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A cada dia 2 a vidente Mirjana recebe aparições extraordinárias de Nossa Senhora com a principal finalidade de rezar pelos não crentes e pelos sacerdotes.
A cada dia 2 a vidente Mirjana recebe aparições extraordinárias de Nossa Senhora com a principal finalidade de rezar pelos não crentes e pelos sacerdotes.
COMO COMEÇOU O
SECRETARIADO RAINHA DA PAZ
Até chegarmos
a data da fundação do Secretariado Rainha da Paz do Rio de Janeiro, em 08 de
setembro de 1995, tivemos muitos momentos especiais, iluminados pela presença
divina dos nossos Santos protetores, de Nossa Senhora e por pessoas que muito
influenciaram o início desta nossa caminhada.
Em
1989 minha esposa e eu estávamos completando 25 anos de casados, as Bodas de
Prata. Morávamos em Brasília, pois servia na época no Hospital das Forças
Armadas como Oficial Médico do Exército. Estávamos no mês de maio e a festa das
Bodas de Prata seria em julho.
Ao
chegar em casa para dar a notícia a minha esposa que já havia contratado o
buffet e o clube para a nossa festa das Bodas de Prata, ela respondeu
simplesmente que não queria festa e sim uma viagem a Medjugorje. Quis saber o
que era Medjugorje e ela me respondeu ser uma cidade na Iugoslávia onde Nossa
Senhora estava aparecendo desde 24 de junho de 1981. Ela viu esta notícia em
uma revista “Três Fronteiras” que chegou em meu consultório. Não consegui que
desistisse deste seu objetivo.
Com
mais um casal, duas senhoras e um senhor formamos este pequeno grupo para a
viagem. Foi realizado um contato, em Roma, com a senhora Maria Célia Santanchè
que organizava peregrinações de Roma para Medjugorje. Seguimos no final de
julho de 1989. Ao chegar em Roma, a senhora Maria Célia havia programado um “city-tour”
para nosso pequeno grupo e assim, visitamos Assis, Cassia e Netuno. Hoje
raciocinamos que este “city tour” foi uma verdadeira preparação espiritual para
chegarmos em Medjugorje.
ASSIS
No dia de
nossas Bodas de Prata, estávamos em Assis dentro da Porciúncula – pequena
capela construída por São Francisco -. Estava sendo celebrada uma Santa Missa.
Nossa filha informou ao Padre italiano que celebrava a Missa, que estávamos
completando 25 anos de casados. Foi o suficiente para o Padre italiano avisar a
todos que estavam no interior da Porciúncula. Entoaram cânticos de alegria. O
Padre concluiu com uma bênção especial.
Foi muito bonito e emocionante.
CASSIA
Seguimos para
Cássia visitando a Basílica onde se encontra o corpo incorrupto de Santa Rita.
Em seguida, visita ao Mosteiro em que Santa Rita viveu parte de sua vida. O
Mosteiro não a aceitava em virtude de ser casada, mãe e viúva, por isso ela
entrou quando todas as portas estavam fechadas. Foi introduzida ao Mosteiro por
Santo Agostinho, São João Batista e São Tolentino. No final da visita, uma
freira Agostiniana ofereceu-me um terço
perfumado feito por elas mesmas. Fiquei extremamente emocionado porque até
então não tinha terço. Como observamos é como se estivéssemos sendo preparados
espiritualmente para nossa chegada a Medjugorje.
NETUNO
Visitamos a
casa da família de Santa Maria Goretti e o local em que houve a agressão contra
ela. Depois fomos onde se encontra o corpo incorrupto de Santa Maria Goretti na
cripta da Basílica. Este “tour” nos levou a muita meditação sobre a vida de São
Francisco, Santa Rita e Santa Maria Goretti.
MEDJUGORJE
Inicialmente
seguimos de Roma com destino ao porto de Ancona. Embarcamos em Navio que fez a
travessia da Itália para a Croácia pelo Mar Adriátrico. Saltamos em Split e
seguimos de ônibus até Medjugorje. Fomos
hospedados em uma Pensão, pois Medjugorje em 1989 ainda não tinha hotéis. Na
mesma pensão pequenos grupos de italianos, americanos, holandeses, além dos
mexicanos. Conversávamos e rezávamos juntos e todos se entendiam. Subimos o
Podbrdo em grupo rezando o rosário. Ao chegar no ápce da colina, ficamos a mais
ou menos 30 metros da Cruz que marcava o local exato em que Nossa Senhora
apareceu pela primeira vez aos videntes (agora temos uma imagem de Nossa Senhora
nesse local). Estávamos ajoelhados em uma pedra quando uma senhora, vestida com
uma blusa branca, saia preta e um lenço preto cobrindo a cabeça. Esta senhora
puxou o meu terço. Eu que estava de olhos fechados, o segurei com firmeza, mas
ao abrir os olhos vi que se tratava de uma senhora e soltei o terço. Ela me
olhou e, entregando-me um outro terço disse: “este é de Medjugorje”. Em seguida deu um beijo em meu rosto e saiu
em direção a Cruz. Tocou com o terço 3 vezes e depois ia saindo por um lugar
impossível de descer, pois a vegetação era rica em espinhos. (Na época tínhamos
apenas uma trilha por onde subíamos e descíamos). Quando ela ia se dirigindo
para esse local de vegetação espinhosa, terminei de rezar o terço e sai
correndo para falar com ela. Ao chegar bem próximo, sem que pudesse falar, ela desapareceu.
Procuramos
falar com o Pe. Slavko, mas este informou que uma senhora croata, seria
difícil, pois são muito tímidas e sabem somente a língua croata. Ficaram
somente as hipóteses do que poderia ter sido. Fique com a sua também.
Com muita
oração e acontecendo várias coisas que alteraram o meu comportamento,
comprometi-me com Nossa Senhora a divulgar as suas mensagens no Brasil, da
melhor maneira que pudesse.
A este grupo
de 7 pessoas que foi a Medjugorje, juntou-se o Reinaldo. Ao chegarmos de volta
a Brasília começamos a nos reunir semanalmente na casa dos participantes, para
rezar e meditar a palavra das Sagradas Escrituras. Destas reuniões coordenadas
pelo Reinaldo, surgiu os Servos da Rainha.
Com minha
transferência para a reserva, a pedido, em 1991, mudei de residência para o Rio
de Janeiro.
O
SECRETARIADO
Desde essa
época não perdi mais as festas comemorativas das Aparições de Nossa Senhora em
Medjugorje, em junho de cada ano. Fui apresentado ao Pe. Slavko que se
preocupava muito em não existir um Secretariado que divulgasse as Mensagens e
notícias de Medjugorje. Enquanto isso estava sempre em oração achando que não
era a pessoa certa, que não era digno, que não era o indicado para ser o
fundador ou responsável pelo Secretariado Rainha da Paz do Rio de Janeiro. É a
maneira de agimos quando estamos com medo ou sentimos covardia para assumir
algum compromisso. Não é isto mesmo?
Em 1995 quando
estava em Medjugorje para as festividades do aniversário das Aparições de Nossa
Senhora, ao falarmos com o Pe. Slavko tendo ao meu lado a Profª. Maria Célia
Santanchè, este disse que não poderia mais esperar alguém que pudesse se
responsabilizar pela instalação do Secretariado no Rio de Janeiro. Achava que
era uma lacuna muito grande e deveria ser preenchida. Fiquei de lhe dar uma
resposta antes de viajar de volta ao Brasil. A Profª Maria Célia – uma pessoa
especialíssima que não só nos levou a conhecer Medjugorje (em 1989 foi quem nos
levou a Medjugorje) e por muitos anos nos acompanhou como guia em nossas
peregrinações – informou que o Pe. Jonas estava em Medjugorje com um grupo de
jovens da Canção Nova. (Eu conhecia o Pe. Jonas somente através do rádio, de
seus livros e de uma pregação em um Retiro Espiritual que aconteceu no Maracanãzinho do Rio de Janeiro. Nunca tinha sido apresentado a
ele). Então a Profª Maria Célia sugeriu procura-lo e conversar com ele que
poderia me orientar para um bom discernimento. Procurei o Pe. Jonas no hotel em
que se encontrava e ficou combinado que às 06:00 horas do dia seguinte ele iria
subir com o grupo, a Colina do Podbrdo rezando o Santo Rosário, se eu quisesse
que me reunisse ao grupo e quando chegasse no cume da colina, no lugar que
Nossa Senhora apareceu pela primeira vez, poderíamos conversar. Então no dia
seguinte às 06:00 horas estava junto com o grupo e seguimos em direção ao
Podbrdo. Quando subimos esta colina vamos rezando o Santo Rosário. Em cada
mistério do terço, em determinados lugares da subida, são colocadas placas de
bronze, de 1m de diâmetro, representando a figura de cada mistério. Em frente
de cada placa de bronze, o Pe. Jonas fazia a meditação correspondente àquele
mistério. Quando chegamos no 4ª mistério Gozoso – São José e Maria Santíssima apresentando
o Menino JESUS no Templo de Jerusalém (Lc 2,41-52), o Pe. Jonas iniciou
a meditação aos seus jovens. Para mim tudo estava maravilhoso, pois estava
recebendo verdadeiros ensinamentos bíblicos e de incentivo a entrega de mesmo à
causa de Cristo. O Pe. Jonas então começou a sua meditação fazendo uma
belíssima preleção e em determinado momento disse: “meus jovens, vocês estão
vendo que Nossa Senhora recebeu o anúncio doloroso de Simião, falando do
sofrimento que a esperava e dizendo mesmo ‘que uma espada iria transpassar o
seu coração’, e nem por isso, Nossa Senhora se acovardou, não desistiu, não
teve medo e aceitou ao chamado de Deus dando o seu sim. E este consentimento, e
este sim mudou a configuração do
mundo. Portanto, quando vocês forem chamados a algum compromisso para com a
Igreja, não se acovardem, nem fiquem nervosos, nem tenham medo que os leva a
inúmeras desculpas, não, ao contrário, imitem Nossa Senhora”. Ao final destas
palavras, senti que não havia mais necessidade de me encontrar com o Pe. Jonas
no ápice da Colina. O que me incomodava, o que estava me deixando angustiado já
tinha tido uma resposta, pois naquele momento decidi que iria aceitar a
organização e coordenação do Secretariado Rainha da Paz do Rio de Janeiro. Isto
aconteceu em junho de 1995. Em setembro do mesmo ano, dia 8, foi dado posse a
primeira diretoria do Secretariado Rainha da Paz do Rio de Janeiro.
Daí em diante
o Secretariado Rainha da Paz vem exercendo várias atividades, em especial
ajudando – dentro de suas possibilidades – a seminaristas em dificuldades para
continuar os seus estudos, a crianças carentes e as peregrinações anuais, todas
indo a Medjugorje, além daquilo que consideramos ser a sustentação do
Secretariado, a Oração, através do Grupo de Oração Rainha da Paz e São Pio de
Pietrelcina. Temos ainda, a publicação bimensal de nosso jornal VAMOS VIVER
MEDJUGORJE, com todas as mensagens de Nossa Senhora dadas em Medjugorje, seus
comentários e notícias dessa cidade bendita. O nosso jornal é distribuído
gratuitamente a mais de 5.000 pessoas já cadastradas. Para as Paróquias
enviamos em quantidades de 50 a 100 jornais, conforme o interesse de cada
Paróquia.