A história de um refugiado:
Seus olhos estavam protegidos por óculos de sol e ele não quis revelar seu nome por medo de represálias contra a família. “Pode me chamar de Christoph. É o meu nome cristão”.
Christoph é afegão. Vive na Áustria desde 2012. Abraçou a fé católica e, no final do ano, vai ser batizado em uma igreja de Viena: “Esta poderia ser a minha sentença de morte”.
É difícil encontrar pessoas como Christoph, dispostas a falar, ainda que em condições de anonimato. A Igreja Católica está muito preocupada com a segurança dos candidatos ao batismo por causa das repetidas ameaças que vêm sendo feitas na Áustria. E muitos dos novos católicos estão preocupados com seus familiares ainda nos países de origem.
No Afeganistão, existe liberdade religiosa desde 2004 – no papel. Os relatos de cristãos presos, condenados e até linchados, no entanto, continuam na ordem do dia. “Qualquer um que se converte é um homem morto”, diz Christoph. Ele próprio, porém, escolheu a VIDA que ninguém lhe pode arrancar.
“Um amigo me trouxe via Paquistão, com uma Bíblia. Eu a leio em segredo, só em casa. Mas leio todos os dias”.
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