"Não temos nas mãos as soluções para todos os problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo, temos as nossas mãos."
Friedrich Von Schiller
A solidariedade humana está ao alcance de qualquer cidadão, e a todo momento da nossa vida, do nosso cotidiano, nos deparamos com situações difíceis e delicadas que nos permitem agir com determinação e com gestos e ações de grande beleza. Assim, todos nós somos chamados ao heroísmo, a sermos protagonistas do amor, muito embora, o mundo queira nos transformar em vilões. Em nossa trajetória nesse mundo, somos responsáveis pelo ambiente em que vivemos, por nós mesmos e por nossos semelhantes. Não podemos, jamais, nos sentir o centro do Universo, porque fomos criados para compartilhar a vida e o mundo com os outros.
Atualmente, tratamos nossos semelhantes como rivais e não como irmãos, porque vivemos num meio competitivo, que nos estimula a disputar vantagens e espaços com o outro. O homem não mede esforços para ganhar e assim, não consegue identificar a necessidade do seu semelhante. É comum testemunharmos, nas cenas urbanas do nosso dia a dia, a falta de cortesia, o desrespeito e as disputas, atitudes irracionais que levam o homem ao egoísmo e a alienação.
Porém a vida nos convida ao heroísmo, porque somos capazes de agir com amor e compaixão diante do sofrimento do mundo e do sofrimento alheio. É aceitável, o homem se sentir impotente e pequeno, senão minúsculo, frente ao impossível, e mesmo com sua imperfeição, sua fragilidade e suas limitações, o ser humano quando se oferece e se doa para colaborar e compartilhar as dores, os esforços e o medo com seu irmão, consegue se superar e vencer o maior obstáculo, antes tido como impossível. Assim nos ensina São Francisco: "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível."
Diante dessa situação, temos a seguinte alternativa: ou somamos mais tumulto e sofrimento a um mundo demasiado tumultuado e sofrido, ou estimulamos a alegria de viver, aplicando à vida, o maior dom que Deus nos deu, a capacidade solidária de agir com amor e compaixão.
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