“Naquele local onde ressoou o anúncio da Ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo. A divisão faz mal ao coração. Ainda estamos divididos? Naquele local onde Jesus nos dá a vida, nós ainda estamos um pouco divididos”, disse Francisco. Mas sobretudo, naquela celebração repleta de recíproca fraternidade, estima e afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor ressuscitado que quer reunir todas as suas ovelhas em um só rebanho; sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e prosseguir com afinco o caminho para a plena comunhão.”
“Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por aquilo que fizemos para favorecer esta divisão. E peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que nós fizemos aos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo e com o Patriarca Bartolomeu somos amigos, irmãos, compartilhamos a vontade de caminhar juntos.”
“Por favor, peço a vocês que não nos deixem só. Rezem muito para que o Senhor nos dê a paz naquela terra abençoada. Conto com a oração de vocês, forte, rezem muito para que reine a paz.”“Com esta visita, quis levar uma palavra de esperança; mas também eu a recebi; recebi-a de irmãos e irmãs que continuam a ‘esperar contra toda a esperança’, por meio de tantos sofrimentos, como os que fugiram de próprio país por causa de conflitos, ou que discriminados e desprezados por causa da sua fé em Cristo. Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio. A oração de toda a Igreja ampare também o caminho rumo à plena unidade entre os cristãos, para que o mundo creia no amor de Deus que em Jesus Cristo veio habitar entre nós.”
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