Forte era o amor que inflamava o espírito dessa mulher, que chorava do lado de fora do sepulcro: roubaram o meu Senhor! Como que num pesadelo, a amada não encontra mais o seu amado, mas, procura-o até encontrá-lo. Maria procurava a quem não encontrava, abrasada em seu amor, com ardente saudade: saudade é o amor que fica! Somente ela permanece nesta busca, já sem esperança, mas não desiste, no entanto, só ela o viu, porque só ela o ficou procurando.
De fato, a eficácia das boas obras está na perseverança! Quando começou a procurar, Maria Madalena não encontrou nada, mas, enquanto seu desejo foi aumentando com a espera, continuou e conseguiu encontrar: os desejos santos crescem com a demora. Se se diminuem com o adiamento, não são autênticos. Pois, somente quem experimentou o amor autêntico pode chegar à verdade.
Mulher, o que está procurando? Por que está chorando? - Senhor, se foi o senhor quem roubou o meu amado, diga-me, eu irei buscá-lo!
- Maria... Jesus a chama pelo nome, como se ele mesmo dissesse: reconhece por aquele por quem é reconhecida! Na verdade, ela o procurava exteriormente, entretanto, era Ele quem a impelia interiormente a procurá-lo.
A quem muito amou, muito será perdoado!
Que a exemplo de Maria Madalena, apesar da imensidão de nossos pecados, com amor, com muito amor, procuremos a Jesus Cristo e deixemo-nos encontrar por Ele. Pois, enquanto o buscamos, Ele já nos encontrou! E quando o amamos, Ele já nos perdoou!
SANTA MARIA MADALENA, ENSINAI-NOS A AMAR JESUS CRISTO E INTERCEDEI POR NÓS! AMÉM!
(Reflexão baseada em excertos dos escritos de S. Gregório Magno e do livro do Cântico dos Cânticos).
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