(I) A partir das Sagradas Escrituras e da Tradição, bem como de inúmeras declarações do Magistério da Igreja, não resta dúvida de que o inferno existe – e não acreditar neste dado revelado é afastar-se da fé católica;
(II) Embora exista, o inferno não é criação de Deus, mas uma invenção diabólica, realidade na qual podem adentrar também os seres humanos, com a sua liberdade.
- Cf. Catecismo da Igreja Católica, 1033:
Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno".
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