Damasco - Segunda-feria, dia 8 de abril, em Homs, cidade mártir, na zona ocupada pelos muçulmanos e assediada pelo exército sírio que tenta libertá-la, foi assassinado o sacerdote jesuíta Frans Van der Lugt, 75 anos, dos quais 50 passados na Síria.
O padre holandês, Frans van der Lugt, que vivia desde 1966 na Síria, foi espancado e morto com dois tiros na cabeça dentro do seu monastério na cidade síria de Homs. Ele tinha 75 anos (foto acima) e tinha se recusado a deixar a cidade depois que começou o conflito entre o governo e as milícias terroristas islâmicas. O Vaticano confirmou a triste notícia.
O padre holandês, Frans van der Lugt, que vivia desde 1966 na Síria, foi espancado e morto com dois tiros na cabeça dentro do seu monastério na cidade síria de Homs. Ele tinha 75 anos (foto acima) e tinha se recusado a deixar a cidade depois que começou o conflito entre o governo e as milícias terroristas islâmicas. O Vaticano confirmou a triste notícia.
Também foi noticiado que milícias terroristas ligadas a Al-Qaeda atacaram uma cidade síria na fronteira com a Turquia, chamada Kessab, que é conhecida pela grande presença de cristãos armênios. Eles mataram 80 pessoas, decapitaram pelo menos 13 cristãos, profanaram igrejas cristãs e roubaram as residências. 3 mil cristãos armênios fugiram da cidade, mas muitos não conseguiram fugir, pois não tinham condições físicas ou tinha de cuidar dos mais velhos.
Um comunicado da Cúria provincial jesuíta dá notícia de que o sacerdote “foi sequestrado por islâmicos armados que o espancaram e depois o justiçaram com dois tiros na cabeça, diante da residência dos jesuítas em Homs, a qual se tornara um refúgio para tantos cristãos perseguidos e que perderam tudo e não tinham sequer como se alimentar.
A última denúncia do sacerdote informava que de todos os cristãos residentes em Homs antes da ocupação - por volta de 60.000 - haviam ficado 66. Uma limpeza étnica. Pe. Van del Lugt não quis deixar Homs. Era o último cristão que sobrara na cidade. Os motivos da emboscada são claros, os ocupantes muçulmanos não toleram a presença dos "infiéis".
Rezemos pelo padre der Lugt. Ele era conhecido como um padre que queria dialogar com os muçulmanos. Parece-me que a morte dele é mais uma prova que este diálogo deve ser feito entendendo o que significa o Islã.
Acima na foto , cristão martirizado em Síria
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