O papa Francisco citou nesta sexta-feira (11) o Vaticano II para enfatizar que este Concílio (1962-1965) classificou o "aborto e o infanticídio de crimes abomináveis".
Ele disse ainda que "todo o direito civil deve apoiar -se no reconhecimento do direito à vida".
"É importante reiterar a máxima oposição a qualquer ataque direto à vida, especialmente inocente e sem defesa: o bebê no ventre materno é inocente por excelência", afirmou Francisco ante uma delegação do Movimento Católico para a Vida.
"Recordemos as palavras do Concílio: a vida, uma vez concebida, deve ser protegida (...). O aborto e o infanticídio são crimes abomináveis", declarou Jorge Mario Bergoglio, citando a constituição adotada pelo Concílio, a "Gaudium and spes" ("Prazer e esperança").
Mais cedo, Francisco pediu perdão pelos atos dos padres que molestaram crianças, em suas palavras mais fortes até então sobre o escândalo de pedofilia que atingiu a Igreja Católica.
“Eu me sinto compelido a assumir pessoalmente todo o mal cometido por alguns padres, poucos em número, obviamente não comparáveis ao total de padres, e a pedir pessoalmente por perdão pelos danos que eles causaram por terem abusado sexualmente de crianças”, disse o Papa a membros do Escritório Internacional Católico para a Infância (BICE), segundo a Radio Vaticano.
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