Na véspera do chamado “Dia das Bruxas”, 3.000 manifestantes pró-aborto fizeram um protesto em São Paulo contra o projeto de lei 5.069/2013, de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pretende restringir o acesso ao aborto legal nos casos de estupro.
O protesto terminou em vandalismo: a catedral da Sé, no centro de São Paulo, foi pichada por abortistas com seus clichês costumeiros: “Se o papa fosse mulher, o aborto seria legal“, “Tire seus rosários dos meus ovários” e outros indícios similares de falta de argumentos.
A arquidiocese de São Paulo divulgou nota:
“Diariamente, entram na Catedral centenas de pessoas de culturas e credos variados, que são acolhidas fraternalmente. Por isso, lamentamos e repudiamos a pichação ocorrida na noite de 30 de outubro último (…). A liberdade de expressão, reivindicada historicamente pela Igreja Católica em nosso país, não justifica ato de vandalismo“.
Jaqueline Vasconcellos, uma das responsáveis pela manifestação, procurou isentar seu evento da culpa e, ao mesmo tempo, dar razão às vândalas apelando para outro clichê da ideologia feminista-abortista – o do “patriarcado”:
“[A pichação] não representa o pensamento da manifestação (…) Mas entendemos e nos solidarizamos com as mulheres que se manifestaram contra a instituição. Entendemos que a Igreja católica é um instrumento do patriarcado“.
Poucos dias atrás, outro bando de vândalas atacou, pela enésima vez, a Catedral de Buenos Aires. A violência já é “tradicional” no encerramento do Encontro Nacional de Mulheres na Argentina e costuma não só ficar impune, como ainda obter a cumplicidade da mídia e das autoridades do país.
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