Uma congregação religiosa venceu o governo Obama num processo que corria na Suprema Corte do país. Em 2012, o governo norte-americano obrigou todas as empresas e instituições a oferecer plano de saúde aos seus empregados, incluindo controle de natalidade, esterilização e pílulas abortivas. Em 16 de maio, a Suprema Corte decidiu, de forma unânime, que o governo não pode multar a congregação das Irmãzinhas dos Pobres por não obedecer à ordem.
As religiosas alegam que proporcionar esses serviços viola suas crenças.
“Tudo o que queremos fazer é servir os mais necessitados entre nós como se fossem o próprio Cristo.” - irmã Loraine Marie Maguire
Para Mark Rienzi, conselheiro sênior do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa e advogado principal das religiosas: “Essa decisão unânime é uma imensa vitória para as Irmãzinhas, para a liberdade religiosa e para todos os norte-americanos”.
Em setembro de 2015, em sua viagem aos Estados Unidos, o Papa Francisco fez uma visita surpresa à congregação das Irmãzinhas dos Pobres em Washington. “É um sinal evidente de seu apoio a elas”, afirmou na ocasião o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.
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