Esclarecimentos sobre as Aparições Marianas - Parte III
Esclarecimentos sobre as Aparições Marianas - Parte I no link:
Esclarecimentos sobre as Aparições Marianas - Parte II no link:
Parte III:
No entanto, parece plausível dizer que:
1. No II milênio cristão as aparições marianas são mais freqüentes em relação ao primeiro milênio.
2. Na segunda metade do II milênio ocorreram mais aparições do que na primeira parte. Assim, as aparições marianas começam a se tornar um fenômeno de massa e públicas, como se costuma dizer, a partir do século XVI em diante, com um aumento progressivo até aos nossos dias.
3. Dentro da segunda metade do segundo milênio, o fenômeno literalmente explodiu nos últimos dois séculos, o XIX e XX, que em conjunto detêm um recorde absoluto! Daqui resulta que os séculos menos crentes, mais cientistas e mais libertário, são também os mais cheios de aparições da Virgem Maria.
Do ponto de vista do Evangelho isso é perfeitamente lógico e refere-se a “Gente sem fé e pervertida! Até quando deverei ficar com vocês? Até quando terei que suportá-los?” (Mt.17,17). Geração incrédula que pede continuamente sinais, prodígios e milagres. De um ponto de vista puramente humano, devemos dizer que, depois de ter se tornado a vida cada vez mais difícil, porque mais complicada, a Mãe de Deus socorre os seus filhos, mesmo quando eles não querem saber do céu. Assim, paradoxalmente, aqueles que não querem ouvir tanto de aparições deveriam se tornar verdadeiros crentes e, sobretudo, serem obedientes aos mandamentos de Deus. Resumindo, estranho, mas a verdade é que os séculos XIX e XX são definidos por quase todos os acadêmicos como a era das aparições marianas!
Que sentido tem que Maria, a Mãe de Jesus, seja protagonista de aparições por vezes tão excessivas? Não é suficiente a Igreja, com o Evangelho de Jesus, os sacramentos e todo o aparato religioso do qual dispõe? Por que esse intervencionismo constante?
Respondo a essas perguntas, dizendo, em primeiro lugar, que alguns elementos teológicos que fundamentam as aparições marianas são, por assim dizer, garantidos. Ou seja:
- Não aparece a Maria histórica, mas a Maria glorificada, que vive no paraíso com a Trindade.
- As suas aparições estão relacionados com a sua Assunção, já que não tem outra maneira de estar presente junto aos seus filhos do que isso. Claro que, em um sentido geral, ela é presente agora, através da mediação divina, que constitui o verdadeiro vínculo entre a transcendência e o homem. E, todavia ela tem que cuidar dos seus filhos de uma forma direta ("... eis a tua mãe"), pessoal.
No entanto, parece plausível dizer que:
1. No II milênio cristão as aparições marianas são mais freqüentes em relação ao primeiro milênio.
2. Na segunda metade do II milênio ocorreram mais aparições do que na primeira parte. Assim, as aparições marianas começam a se tornar um fenômeno de massa e públicas, como se costuma dizer, a partir do século XVI em diante, com um aumento progressivo até aos nossos dias.
3. Dentro da segunda metade do segundo milênio, o fenômeno literalmente explodiu nos últimos dois séculos, o XIX e XX, que em conjunto detêm um recorde absoluto! Daqui resulta que os séculos menos crentes, mais cientistas e mais libertário, são também os mais cheios de aparições da Virgem Maria.
Do ponto de vista do Evangelho isso é perfeitamente lógico e refere-se a “Gente sem fé e pervertida! Até quando deverei ficar com vocês? Até quando terei que suportá-los?” (Mt.17,17). Geração incrédula que pede continuamente sinais, prodígios e milagres. De um ponto de vista puramente humano, devemos dizer que, depois de ter se tornado a vida cada vez mais difícil, porque mais complicada, a Mãe de Deus socorre os seus filhos, mesmo quando eles não querem saber do céu. Assim, paradoxalmente, aqueles que não querem ouvir tanto de aparições deveriam se tornar verdadeiros crentes e, sobretudo, serem obedientes aos mandamentos de Deus. Resumindo, estranho, mas a verdade é que os séculos XIX e XX são definidos por quase todos os acadêmicos como a era das aparições marianas!
Que sentido tem que Maria, a Mãe de Jesus, seja protagonista de aparições por vezes tão excessivas? Não é suficiente a Igreja, com o Evangelho de Jesus, os sacramentos e todo o aparato religioso do qual dispõe? Por que esse intervencionismo constante?
Respondo a essas perguntas, dizendo, em primeiro lugar, que alguns elementos teológicos que fundamentam as aparições marianas são, por assim dizer, garantidos. Ou seja:
- Não aparece a Maria histórica, mas a Maria glorificada, que vive no paraíso com a Trindade.
- As suas aparições estão relacionados com a sua Assunção, já que não tem outra maneira de estar presente junto aos seus filhos do que isso. Claro que, em um sentido geral, ela é presente agora, através da mediação divina, que constitui o verdadeiro vínculo entre a transcendência e o homem. E, todavia ela tem que cuidar dos seus filhos de uma forma direta ("... eis a tua mãe"), pessoal.
- Suas aparições estão ligadas à crise: assim pensa o teólogo da congregação dos “Servos de Maria” Clodovis Boff em sua última obra: “Mariologia social” (edição Queriniana), quando, no capítulo dedicado às aparições disse: "Quem diz aparições diz crise". As aparições são filhas da crise. Por quê? Quando Maria aparece, é para ajudar nas situações difíceis, o povo de Deus.
- Maria aparece porque ela é a Mãe de Misericórdia.
Portanto, um primeiro significado é que as aparições são reativas, ou seja, reagem a situações que são particularmente graves para o povo de Deus, oferecendo ajuda, proteção, conforto, segurança. Mas Maria não intervém apenas reativamente, mas também de forma proativa para fornecer respostas que deem sentidos, como se diz hoje, atuando como um elemento fundamental para os males do tempo.
Em conclusão, podemos dizer que as aparições expressam a opção preferencial pelos pobres por parte de Deus e, portanto, de Maria. Significando com pobres não só os pobres economicamente, mas também todos os homens, sempre na necessidade do amor de Deus e da sua atenção. Em suma, o homem que sulca as ondas do cosmos e da história nunca está sozinho, porque Deus se torna concretamente próximo, realmente perto, mesmo com as aparições da Virgem, que se ocupa dos irmãos do seu Filho Jesus, lembrando a eles, em cada época, de fazer "o que Ele vos disser". Porque só nisso consiste a verdadeira vida, o verdadeiro significado, a verdadeira exaltação e a verdadeira afirmação de cada homem: fazer o que Jesus nos diz. É apenas nisto que existe a salvação do pecado e da morte.
Finalmente, a gloriosa Virgem Maria que aparece, nos lembra de que o nosso destino não é terreno, mas celestial, não é humano, mas divino. Nossa existência vem de Deus e conduz a Deus.
Vamos dar continuidade na proxima postagem.....
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