O Santo Padre partiu da Primeira Leitura do dia para refletir sobre a morte no pecado. Logo, ele recordou as palavras de Jesus aos fariseus no Evangelho do dia: “morrereis no vosso pecado”.
“Não há possibilidade de sairmos sozinhos do nosso pecado. Não há possibilidade. Esses doutores da lei, essas pessoas que ensinavam a lei não tinham uma ideia clara sobre isso. Acreditavam, sim, no perdão de Deus, mas se sentiam fortes, suficientes, sabiam de tudo. Por fim, tinham feito da religião, da adoração a Deus, uma cultura com valores. Faziam as reflexões e os mandamentos de conduta para serem educados; pensavam, sim, que o Senhor poderia perdoar. Sabiam disso, mas estavam muito longe de tudo isso”.
O Papa explicou que o Cristianismo não é uma doutrina filosófica, um programa de vida para sobreviver, ser educado e fazer a paz. Essas são apenas consequências. “O Cristianismo é uma Pessoa elevada na cruz, uma Pessoa que aniquilou a si mesma para nos salvar. Não se entende o Cristianismo sem entender a humilhação profunda do Filho de Deus, que humilhou a si mesmo se fazendo servo até a morte de cruz para servir”.
O Papa lembrou, citando São Paulo, que o homem se gloria dos seus pecados, pois esta é a sua miséria. Porém, a partir da misericórdia de Deus, o homem se gloria em Cristo crucificado, e é por isso que não existe um Cristianismo sem cruz e não existe cruz sem Jesus Cristo. A cruz, enfatizou Francisco, é o mistério do amor de Deus.
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