Poço de São José de Anchieta Magé
Estrada da Piedade s/n
Rio de Janeiro
Em 1566 o missionário, Irmão Anchieta, a pedido do povo, aflito pela
seca, benzera aquele poço de água salobre, atirando-lhe dentro algumas pedrinhas
brancas e tranformando-a em água saudável e cristalina.
A tradição constante aponta a bênção de Anchieta como uma fonte de prodígios que brotou com as água de Magé. Outras testemunhas que ali estiveram em 1665 e 1668 depõem nos processos e narram fatos prodigiosos nele acontecidos.
A tradição constante aponta a bênção de Anchieta como uma fonte de prodígios que brotou com as água de Magé. Outras testemunhas que ali estiveram em 1665 e 1668 depõem nos processos e narram fatos prodigiosos nele acontecidos.
No ano seguinte, 1567, os padres jesuítas fundaram um Colégio e Igreja no morro
de São Januário e o governador Mem de Sá começou a construir a fortaleza de São
Sebastião.
De 1570 a 1573, o colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro foi dirigido por José de Anchieta.
O átrio da Igreja da Misericórdia, que era anexa ao hospital, serviu de cenário para a encenação de peças do padre jesuíta José de Anchieta, responsável por introduzir o Teatro no Brasil.
Por muitos anos a localização exata do poço de Magé se perdeu.
Em meados de 1963, quando por interferência do movimento Nacional Pró-Canonização de Anchieta, foi o poço restaurado, construindo-se imponente altar de cimento armado, encimado por uma cruz de mármore branco.O poço foi protegido por um dossel de pedra, de formato circular imitando a coroa de espinhos de Cristo. Atualmente é aberto à visitação e aguarda sua visita.
***De 1570 a 1573, o colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro foi dirigido por José de Anchieta.
O átrio da Igreja da Misericórdia, que era anexa ao hospital, serviu de cenário para a encenação de peças do padre jesuíta José de Anchieta, responsável por introduzir o Teatro no Brasil.
Por muitos anos a localização exata do poço de Magé se perdeu.
Em meados de 1963, quando por interferência do movimento Nacional Pró-Canonização de Anchieta, foi o poço restaurado, construindo-se imponente altar de cimento armado, encimado por uma cruz de mármore branco.O poço foi protegido por um dossel de pedra, de formato circular imitando a coroa de espinhos de Cristo. Atualmente é aberto à visitação e aguarda sua visita.
Anchieta nasceu nas Canárias.
Filho de pai basco e mãe descendente de cristãos novos ou judeus convertidos,
teria deixado o arquipélago para fugir da Inquisição, porque em Portugal a
perseguição contra os judeus era menos rigorosa do que na Espanha. Entrou para a
Companhia de Jesus em 1551 e, dois anos depois, desembarcou na Bahia. Noviço,
participou, em 25 de janeiro de 1554, da fundação do Colégio de São Paulo de
Piratininga, berço da capital paulista.
Em 1563, José de Anchieta e Manuel da Nóbrega participaram do conflito conhecido como a Confederação dos Tamoios como mediadores da paz entre os portugueses e os índios tamoios que ameaçavam a segurança da região. Anchieta foi feito refém dos índios de Iperoig (região onde se encontra a cidade de Ubatuba) e lá permaneceu durante cinco meses. O episódio gerou o primeiro tratado de paz entre colonizadores e indígenas, graças às intervenções de Nóbrega e Anchieta e dos acordos entre os padres e os líderes indígenas e ficou conhecido como a Paz de Iperoig, evitando que os índios, enfurecidos, destruíssem as cidades e as vilas portuguesas.
Compôs o Poema à Virgem, poema de 4.172 versos, enquanto estava no cativeiro dos tamoios e, diz a lenda, que o havia escrito nas areias da praia e que, graças a sua memória excepcional, somente mais tarde teria transcrito o poema para o papel.
Em 1566, Anchieta é ordenado sacerdote e em 1569 funda o povoamento de Reritiba, localizado no estado do Espírito Santo. Nesse mesmo período, dirige, durante alguns anos, o colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro. Em 1577, Anchieta foi promovido a Provincial, maior cargo da Companhia de Jesus da época, sucedendo o padre Manuel da Nóbrega (falecido no ano de 1570), viajando pelo país e orientando as missões ao longo do território brasileiro.
Uma reprodução do que já acontecia para a catequização dos índios, agora com alunos do Colégio Jesuíta como protagonistas em peças de "autos e mistérios".
Ao chegarem ao Brasil os jesuítas encontraram nas tribos brasileiras uma inclinação para a música, a dança e a oratória, ou seja, tendências para o desenvolvimento do teatro, que passou a ser usado como instrumento de "civilização" e de educação religiosa, além de diversão. O sucesso de Anchieta foi o de ter escrito seus autos em tupi, língua que já dominava após seis meses de convivência com os índios.
Os autos de Anchieta são informais e muitas vezes fradescos na representação da luta do bem contra o mal. Os atores dessa época eram os índios domesticados, futuros padres, brancos e mamelucos. Todos amadores, que atuavam de improviso.
O "Auto da Pregação Universal" (1567-70), de José de Anchieta, é considerado a primeira peça escrita no Brasil, sendo, portanto, o marco da fundação do teatro no país. Segue trecho: "A viagem está acabada, A nau vai-se alagando, E desta vida em que ando, Por tantas causas errada, Meus dias já não são nada, Pois peco por tantas vias; Triste de Francisco Dias! Não lhe sinto salvação, Se vós, Mãe da Conceição, Não pagais as avarias."
Falece no ano de 1597 em Reritiba, cidade posteriormente renomeada de Anchieta. Os restos mortais foram transladados para Vitória e algumas relíquias encontram-se em São Paulo, Ilhas Canárias e Vaticano. O padre ficou conhecido como “o apóstolo do Novo Mundo” por levar adiante a missão de evangelização dos gentios e pelos serviços prestados à Companhia de Jesus no continente americano.
Sua vida serviu de inspiração para que muitos artistas retratassem diversos episódios em forma de telas como, por exemplo, a missa rezada em ocasião da fundação do colégio São Paulo, a marcha realizada do litoral até a cidade de Vitória em decorrência de um naufrágio, entre outros. No ano de 1980, Anchieta foi beatificado em Aparecida pelo papa João Paulo II, e em 03 de Abril de 2014, foi assinada Canonização do Santo Apóstolo do Brasil.
Além de milagres que ocorreram com toda certeza, principalmente em defesa dos indígenas. Sua vivência nas aldeias operou uma transformação pessoal de pensador crítico formado em Coimbra à humanista de vanguarda, Anchieta escreveu poesias, sermões, uma gramática tupi português.
Apóstolo do Brasil, rogai por nós!
Em 1563, José de Anchieta e Manuel da Nóbrega participaram do conflito conhecido como a Confederação dos Tamoios como mediadores da paz entre os portugueses e os índios tamoios que ameaçavam a segurança da região. Anchieta foi feito refém dos índios de Iperoig (região onde se encontra a cidade de Ubatuba) e lá permaneceu durante cinco meses. O episódio gerou o primeiro tratado de paz entre colonizadores e indígenas, graças às intervenções de Nóbrega e Anchieta e dos acordos entre os padres e os líderes indígenas e ficou conhecido como a Paz de Iperoig, evitando que os índios, enfurecidos, destruíssem as cidades e as vilas portuguesas.
Compôs o Poema à Virgem, poema de 4.172 versos, enquanto estava no cativeiro dos tamoios e, diz a lenda, que o havia escrito nas areias da praia e que, graças a sua memória excepcional, somente mais tarde teria transcrito o poema para o papel.
Em 1566, Anchieta é ordenado sacerdote e em 1569 funda o povoamento de Reritiba, localizado no estado do Espírito Santo. Nesse mesmo período, dirige, durante alguns anos, o colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro. Em 1577, Anchieta foi promovido a Provincial, maior cargo da Companhia de Jesus da época, sucedendo o padre Manuel da Nóbrega (falecido no ano de 1570), viajando pelo país e orientando as missões ao longo do território brasileiro.
Uma reprodução do que já acontecia para a catequização dos índios, agora com alunos do Colégio Jesuíta como protagonistas em peças de "autos e mistérios".
Ao chegarem ao Brasil os jesuítas encontraram nas tribos brasileiras uma inclinação para a música, a dança e a oratória, ou seja, tendências para o desenvolvimento do teatro, que passou a ser usado como instrumento de "civilização" e de educação religiosa, além de diversão. O sucesso de Anchieta foi o de ter escrito seus autos em tupi, língua que já dominava após seis meses de convivência com os índios.
Os autos de Anchieta são informais e muitas vezes fradescos na representação da luta do bem contra o mal. Os atores dessa época eram os índios domesticados, futuros padres, brancos e mamelucos. Todos amadores, que atuavam de improviso.
O "Auto da Pregação Universal" (1567-70), de José de Anchieta, é considerado a primeira peça escrita no Brasil, sendo, portanto, o marco da fundação do teatro no país. Segue trecho: "A viagem está acabada, A nau vai-se alagando, E desta vida em que ando, Por tantas causas errada, Meus dias já não são nada, Pois peco por tantas vias; Triste de Francisco Dias! Não lhe sinto salvação, Se vós, Mãe da Conceição, Não pagais as avarias."
Falece no ano de 1597 em Reritiba, cidade posteriormente renomeada de Anchieta. Os restos mortais foram transladados para Vitória e algumas relíquias encontram-se em São Paulo, Ilhas Canárias e Vaticano. O padre ficou conhecido como “o apóstolo do Novo Mundo” por levar adiante a missão de evangelização dos gentios e pelos serviços prestados à Companhia de Jesus no continente americano.
Sua vida serviu de inspiração para que muitos artistas retratassem diversos episódios em forma de telas como, por exemplo, a missa rezada em ocasião da fundação do colégio São Paulo, a marcha realizada do litoral até a cidade de Vitória em decorrência de um naufrágio, entre outros. No ano de 1980, Anchieta foi beatificado em Aparecida pelo papa João Paulo II, e em 03 de Abril de 2014, foi assinada Canonização do Santo Apóstolo do Brasil.
Além de milagres que ocorreram com toda certeza, principalmente em defesa dos indígenas. Sua vivência nas aldeias operou uma transformação pessoal de pensador crítico formado em Coimbra à humanista de vanguarda, Anchieta escreveu poesias, sermões, uma gramática tupi português.
Apóstolo do Brasil, rogai por nós!
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Pároco: Pe. Ernande Nascimento
Vigário Paroquial: Monsenhor Ildeu Ferreira Malta Vigário Paroquial: Pe. Alan Rodrigues Souza da Silva
Vigário Paroquial: Pe. Geraldo Jorge dos Santos
Horário de Missa - Igreja Matriz
Domingo: 7h e 18h30
Segunda-feira: 19h
Terça, quarta, quinta e sexta-feira: 7h
Sábado: 20h
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