“A amizade não é apenas conhecimento; é sobretudo comunhão do querer. Significa que a minha vontade cresce rumo ao ‘sim’ da adesão à vontade d’Ele. Na amizade, a minha vontade, crescendo, une-se à d’Ele: a sua vontade torna-se a minha.”
Na vida da Bem-aventurada Irmã Dulce dos Pobres existe um gesto que sinaliza de modo eloquente sua identificação com Jesus, sua grande amizade com o Senhor. Certa vez Irmã Dulce, como sempre fazia, foi pedir auxílio para os pobres. Ela entrou no recinto de um senhor de posses, estendeu a mão e solicitou a esmola. Esse senhor cuspiu na mão da bem-aventurada, que imediatamente passou a mão no próprio rosto, em seguida a enxugou no hábito e, estendendo uma segunda vez a mão disse: “Isso que o senhor deu foi para mim, e para os pobres, o que o senhor dará?”.
Como Jesus, Irmã Dulce se humilhou para socorrer seus queridos pobres. Ela se identificou com o Senhor, seu modo de ser e de agir sinalizou comunhão de querer com o Redentor.
Assim é o Coração de Jesus, assim é o coração daqueles que são seus amigos, que se deixam moldar pelo Seu coração, que vivem na amizade a comunhão do pensar e do querer.
Ao celebrarmos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, peçamos em uníssono, com toda a Igreja: “Senhor, fazei nosso coração semelhante ao Vosso!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário