"Hoje se desculpa tudo com a palavra 'é humano'. Pratica-se o divórcio: é humano. Bebe-se: é humano. Cometem-se desonestidades num exame ou num concurso: é humano. A juventude se arruína no vício: é humano. Trabalha-se com preguiça: é humano. Cede-se ao ciúme: é humano. Praticam-se desfalques: é humano. Não há vício algum que não se desculpasse com esta fórmula. Assim se designa com a palavra 'humano' aquilo que é mais desprezível, mais baixo no homem. Por vezes, até a palavra se torna sinônimo de animalesco. Que modo estranho de falar, uma vez que humano é precisamente aquilo que nos distingue do animal. O que é a inteligência, o coração, a vontade, a consciência, a santidade? Isto é humano."
Papa Bento XVI, livro “Dogma e Anúncio”
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