PRESENTES
Figuram o presente máximo, o dom de Deus, que é Seu Filho, e que nos foi dado como Irmão Primogênito. Existem muitas origens para este símbolo. Tudo começou com os presentes oferecidos a Jesus pelos reis magos, pouco depois de seu nascimento. A Bíblia conta que, vindos do Oriente, esses três reis Magos - Gaspar, Baltazar e Belchior - trouxeram ao Menino Jesus três presentes: ouro, incenso e mirra, que simbolizam, respectivamente a realeza, a divindade e o sofrimento de Jesus na Terra. Outra tradição nos remete a São Nicolau, que presenteava as pessoas no período natalino. Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição veio a sua fama de amigo das crianças. Mais tarde, ele foi incluído nos rituais natalinos no dia 25 de dezembro, ligando Nicolau ao nascimento do Menino Jesus.
O grande e imerecido presente mesmo é Deus que nos oferece em Cristo: uma vida abundante e repleta de alegria. A troca de presentes entre as pessoas é uma forma de lembrar que a oferta generosa de Deus em Cristo é para todos. O simbolismo do presente não é que, egoisticamente, acumulemos um monte de presentes ou presenteemos com segundas intenções. O simbolismo do presente é a partilha que permite que pessoas excluídas tenham acesso à vida boa e abundante que Cristo trouxe para todos. Presentear o necessitado é abrir as portas para o Senhor nascer!
O dia e o motivo de dar e receber presentes varia de país para país. No oriente, a tradição é a troca de presentes por ocasião da festa da Epifania do Senhor, dia 6 de janeiro. Dar presentes é, portanto, um bonito símbolo de Natal, que manifesta nosso amor pelas pessoas que os recebem e nossa alegria pelo nascimento de Cristo. Cristo é o Sol que ilumina o caminho dos homens; Ele é o Senhor da História; é o grande presente de Deus à humanidade.
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