O Vaticano divulgou nesta quinta-feira, 27, o programa oficial da primeira visita do Papa Francisco à Terra Santa. O anúncio foi feito pelo Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, em coletiva de imprensa na sede do Patriarcado.
Na viagem, de 24 a 26 de maio, o Santo Padre visitará as cidades de Amã, Belém, Tel Aviv e Jerusalém. A agenda prevê 14 intervenções, entre homilias e discursos, e a assinatura de uma declaração conjunta com o patriarca ecumênico (Igreja Ortodoxa) de Constantinopla, Bartolomeu, assinalando os 50 anos do encontro entre o Papa Paulo VI e o patriarca Atenágoras, em Jerusalém.
Na Terra Santa, o Papa vai visitar, entre outros, o Santo Sepulcro, o memorial do Holocausto ‘Yad Vashem’, o Muro das Lamentações e a Esplanada das Mesquitas.
24 de maio
Na Jordânia, em Amã, primeira etapa da viagem apostólica, o Papa vai reunir-se com o rei Abdullah e Rania. Francisco vai presidir a uma Missa no estádio internacional de Amã e visitar, em seguida, o local do batismo de Jesus, junto ao Rio Jordão, onde se encontrará com refugiados da Síria e jovens deficientes.
25 de maio
O dia 25 começa com uma viagem de helicóptero até Belém para uma visita ao presidente do Estado da Palestina, Abu Mazen, seguida da Missa na Praça da Mangedoura. Francisco vai almoçar com famílias da Palestina no convento franciscano de Casa Nova e fará uma visita privada à gruta da natividade. Ainda em Belém, o Papa vai saudar as crianças dos campos de refugiados de Dheisheh, Aida e Beit Jibrin, antes de partir para Telavive, em Israel, onde vai discursar, seguindo-se depois o programa na cidade de Jerusalém. Às 18h15 (menos duas em Lisboa), de 25 de maio, Francisco vai encontrar-se em privado com o patriarca de Constantinopla para assinar uma declaração conjunta, antes do encontro ecumênico na Basílica do Santo Sepulcro.
26 de maio
O último dia da visita, 26, inicia-se visitas ao grande mufti de Jerusalém, na Esplanada das Mesquitas, ao Muro das Lamentações e a deposição de flores no Monte Herzl, o cemitério nacional de Israel. Francisco vai discursar, depois, no mausoléu do Yad Vashem de Jerusalém, em memória das vítimas do Holocausto, visitando, em seguida, os dois grãos-rabinos de Israel, no centro Heichal Shlomo. O Papa vai encontrar-se com o presidente da Israel, Shimon Peres, no palácio presidencial, e reunir-se com o primeiro-ministro Benyamin Netanyahu no centro Notre Dame. A parte final da agenda vai decorrer no Monte das Oliveiras e inclui uma nova visita ao patriarca Bartolomeu, um encontro com o clero e religiosos católicos e a última Missa, com os bispos da Terra Santa, na sala do Cenáculo, em Jerusalém.
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