No dia 23 de fevereiro de 2015 foi publicado no British Medical Journal um artigo que assegura que, em lugares onde as leis de aborto são mais restritas, a mortalidade materna é menor, em comparação com aqueles lugares que têm leis de aborto mais liberais.
- Joseph Stanford, médico e pesquisador da Universidade de Utah, assegurou que não basta ter leis de aborto mais restritas, também é necessário cobrir outras variáveis: acesso a controles pré-natais, atenção profissional no parto, e cuidados obstétricos de emergência, tudo isso é fundamental para reduzir a morte materna.
- Fernando Pliego PhD, sociólogo da Universidade Autônoma do México, considera que, além das variáveis antes mencionadas, na saúde materna também influenciam o nível educacional da mulher grávida, a taxa de fecundidade e os níveis de violência contra as mulheres.
- Sebastián Haddad, médico e pesquisador da Universidade de Anáhuac no México, considera que ainda há mais variáveis que influenciam na saúde materna: “a pobreza, a desnutrição e a exposição a doenças infecciosas das mulheres durante sua idade fértil, aumentam o risco de morte materna. Assim como também a gravidez de alto risco sem uma apropriada derivação a cuidados médicos especializados”.
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