São José, tu, meu terno pai...
Há
anos que fiz um contrato com S. José: ele dá-me provas da sua
bondade e eu dou-o a conhecer. No sábado passado, vendo que se aproximava a sua
festa de 19 de Março, falei-lhe assim durante a oração da manhã: “Querido S.
José, tu sabes que muitos não fazem ideia do teu poder no Céu, nem do teu
desejo de os ajudar. Perdem assim tantos favores teus, tão necessários! Se
queres obter mais amigos que te rezem, dá-me um belo testemunho e eu o
publicarei. E ainda convidarei os leitores a oferecerem-te um Trintário, antes
da tua festa (PS 3). Dou-te
um trabalho, resolve tu!”
Dois dias depois, uma
querida amiga de Dubrovnik chegou de improviso a nossa casa. Passando pelo
nosso caminho, na sua descida do Podbrdo, ela gostava de fazer uma pequena
pausa. É Stosija. Mal chegou deixou extravasar a sua alegria e a sua face
iluminou-se. Depois contou-nos:
“Eu nasci perto de
Zadar, na Croácia. Na minha infância ouvia a minha família rezar todos os dias.
Nunca olhava a estátua da Sagrada Família como fazem as criancinhas. Casei-me
com um homem de Dubrovnik, para onde fui viver. Na época a vida quotidiana era
muito difícil: Então partimos para trabalhar na Alemanha, onde o meu marido
tinha um restaurante e uma galeria de arte. Todos os anos no verão vínhamos a
Dubrovnik. Eu era muito mais jovem, e a minha vida de oração era pobre. Tivemos
dois filhos. Tudo corria bem até o meu filho adoecer. Foi
então que Deus veio tomar o 1º lugar na minha vida.
Em 1985, vim a Medjugorje pela 1ª vez, com
o meu filho. Convidados por Fr. Slavko, estivemos presentes durante a aparição,
depois ele disse-nos que fossemos confessar-nos. Depois de 1985 vim com
frequência e isso mudou completamente a minha vida! E não apenas a minha, mas a
da minha família. Dou graças a Deus! Quando ouvi falar do Santuário croata de S. José em Karlovac, fui lá.
Inscrevi-me na Fraternidade de S. José e comecei a rezar-lhe. Foi assim que ele
se tornou para mim um poderoso protector.
Perdi o meu marido em 1999. Agora vivo em
Dubrovnik, cidade que amo. Mas a nossa velha casa em pedra, embora magnífica
(com jardim, bem entendido) era demasiado grande para mim. O meu maior problema
era escolher um lugar para viver. Após quatro anos, pusemos a casa à venda, mas
em vão. Tenho um vizinho muito gentil e bem sucedido na vida. Falei-lhe de Deus
e a partir daí ele assiste à missa com regularidade. Perguntou-me muitas vezes
onde iria eu viver quando a casa fosse vendida. Respondia-lhe:
“Deixo Deus decidir. Talvez num lar para
reformados, ou em casa da minha filha?”
Em Medjugorje encontrei o livro da Ir. Emmanuel “O
Menino escondido de Medjugorje”, com todas aquelas belas histórias. Todas as
noites, antes de adormecer, peço à minha querida Gospa que escolha para mim uma
das histórias para a noite. Em Setembro passado, coloquei o livro sobre o
coração e, de olhos fechados, abri o livro e encontrei a história do Artesão de Varsóvia. Esta história ensina-nos
que podemos confiar as nossas necessidades a S. José. Escrevei-lhe uma carta e
juntai-a à sua imagem. Fazei-lhe o pedido com regularidade e, na fé, esperai o
resultado. Então pedi a S. José que me ajudasse a resolver o meu problema.
Olhei a sua imagem e disse-lhe: “Meu querido S. José, pede por mim para que eu
saiba se Deus quer que fique aqui! É tarde, então escrever-te-ei amanhã o meu
pedido”. Era um sábado à noite.
No domingo de manhã, fui à missa e o meu vizinho
(de nome José!) acolheu-me dizendo: “Louvados sejam Jesus e Maria!” Depois da
missa convidei-o para beber um café e conversar um pouco. Logo que nos
sentamos, perguntou-me de novo quais eram os meus planos quando a casa fosse
vendida. Respondi:
‘Não sei, depois verei. Herdei de meu pai uma
parcela de terra, perto de Zadar. Talvez possa vender esta pequena propriedade
e construir um aparamentosinho no meu jardim e ficar aqui’. Imediatamente ele
me disse: ‘Eu vou comprar esse terreno!’ Respondi rindo: ‘Porque quereria
comprá-lo?’ ‘Apenas porque quero ajudá-la!’ , ripostou ele. Olhei a imagem de
S. José e disse-lhe : ‘Meu querido S. José, ainda não te escrevi a carta e
tu já me respondeste!’
Estamos a tratar dos papéis. Como engenheiro civil,
o meu vizinho fez todos os planos e ajuda-me a trabalhar por isto. Vamos também
construir uma pequena capela perto da casa, chamada Nazaré e dedicada à Sagrada Família. Pedi a S. José que fosse meu
ministro das finanças e tudo o que ele era na sua própria casa: um bom pai de
família, um bom protetor e um bom pai nutrício. Estou feliz por ver isto
realizar-se!»
Graças a Stosija, recebi a minha história no dia
seguinte à minha oração a S. José e a tempo de a publicar aqui! E se ele me deu
tão depressa este testemunho é, tenho a certeza, para que também vós adoteis
este grande santo. Dir-se-ia que ele vos procura!
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