São José, tu, meu terno pai...
Dois dias depois, uma
querida amiga de Dubrovnik chegou de improviso a nossa casa. Passando pelo
nosso caminho, na sua descida do Podbrdo, ela gostava de fazer uma pequena
pausa. É Stosija. Mal chegou deixou extravasar a sua alegria e a sua face
iluminou-se. Depois contou-nos:
“Eu nasci perto de
Zadar, na Croácia. Na minha infância ouvia a minha família rezar todos os dias.
Nunca olhava a estátua da Sagrada Família como fazem as criancinhas. Casei-me
com um homem de Dubrovnik, para onde fui viver. Na época a vida quotidiana era
muito difícil: Então partimos para trabalhar na Alemanha, onde o meu marido
tinha um restaurante e uma galeria de arte. Todos os anos no verão vínhamos a
Dubrovnik. Eu era muito mais jovem, e a minha vida de oração era pobre. Tivemos
dois filhos. Tudo corria bem até o meu filho adoecer. Foi
então que Deus veio tomar o 1º lugar na minha vida.
Em 1985, vim a Medjugorje pela 1ª vez, com
o meu filho. Convidados por Fr. Slavko, estivemos presentes durante a aparição,
depois ele disse-nos que fossemos confessar-nos. Depois de 1985 vim com
frequência e isso mudou completamente a minha vida! E não apenas a minha, mas a
da minha família. Dou graças a Deus! Quando ouvi falar do Santuário croata de S. José em Karlovac, fui lá.
Inscrevi-me na Fraternidade de S. José e comecei a rezar-lhe. Foi assim que ele
se tornou para mim um poderoso protector.
Perdi o meu marido em 1999. Agora vivo em
Dubrovnik, cidade que amo. Mas a nossa velha casa em pedra, embora magnífica
(com jardim, bem entendido) era demasiado grande para mim. O meu maior problema
era escolher um lugar para viver. Após quatro anos, pusemos a casa à venda, mas
em vão. Tenho um vizinho muito gentil e bem sucedido na vida. Falei-lhe de Deus
e a partir daí ele assiste à missa com regularidade. Perguntou-me muitas vezes
onde iria eu viver quando a casa fosse vendida. Respondia-lhe:
“Deixo Deus decidir. Talvez num lar para
reformados, ou em casa da minha filha?”
Em Medjugorje encontrei o livro da Ir. Emmanuel “O
Menino escondido de Medjugorje”, com todas aquelas belas histórias. Todas as
noites, antes de adormecer, peço à minha querida Gospa que escolha para mim uma
das histórias para a noite. Em Setembro passado, coloquei o livro sobre o
coração e, de olhos fechados, abri o livro e encontrei a história do Artesão de Varsóvia. Esta história ensina-nos
que podemos confiar as nossas necessidades a S. José. Escrevei-lhe uma carta e
juntai-a à sua imagem. Fazei-lhe o pedido com regularidade e, na fé, esperai o
resultado. Então pedi a S. José que me ajudasse a resolver o meu problema.
Olhei a sua imagem e disse-lhe: “Meu querido S. José, pede por mim para que eu
saiba se Deus quer que fique aqui! É tarde, então escrever-te-ei amanhã o meu
pedido”. Era um sábado à noite.
No domingo de manhã, fui à missa e o meu vizinho
(de nome José!) acolheu-me dizendo: “Louvados sejam Jesus e Maria!” Depois da
missa convidei-o para beber um café e conversar um pouco. Logo que nos
sentamos, perguntou-me de novo quais eram os meus planos quando a casa fosse
vendida. Respondi:
‘Não sei, depois verei. Herdei de meu pai uma
parcela de terra, perto de Zadar. Talvez possa vender esta pequena propriedade
e construir um aparamentosinho no meu jardim e ficar aqui’. Imediatamente ele
me disse: ‘Eu vou comprar esse terreno!’ Respondi rindo: ‘Porque quereria
comprá-lo?’ ‘Apenas porque quero ajudá-la!’ , ripostou ele. Olhei a imagem de
S. José e disse-lhe : ‘Meu querido S. José, ainda não te escrevi a carta e
tu já me respondeste!’
Estamos a tratar dos papéis. Como engenheiro civil,
o meu vizinho fez todos os planos e ajuda-me a trabalhar por isto. Vamos também
construir uma pequena capela perto da casa, chamada Nazaré e dedicada à Sagrada Família. Pedi a S. José que fosse meu
ministro das finanças e tudo o que ele era na sua própria casa: um bom pai de
família, um bom protetor e um bom pai nutrício. Estou feliz por ver isto
realizar-se!»
Graças a Stosija, recebi a minha história no dia
seguinte à minha oração a S. José e a tempo de a publicar aqui! E se ele me deu
tão depressa este testemunho é, tenho a certeza, para que também vós adoteis
este grande santo. Dir-se-ia que ele vos procura!
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