Jesuíta espanhol chegou ao Brasil no século XVI e foi responsável pela aproximação entre índios e a religião cristã.
O Papa Francisco confirmou, nesta quinta-feira (27), que irá canonizar o padre José de Anchieta, considerado o apóstolo do Brasil.
Para a sua beatificação, foram necessários quase 400 anos. O processo começou em 1617, na Bahia. Mas o padre José de Anchieta foi proclamado beato só em 1980, pelo Papa João Paulo II.
Para virar santo foi bem mais rápido. Em outubro do ano passado, o arcebispo de Aparecida, Dom Raimundo Damasceno, pediu ao Papa a canonização do padre José de Anchieta.
Nesta quinta-feira (27), o Papa Francisco, em uma reunião com Dom Damasceno no Vaticano, anunciou que vai assinar o decreto de canonização de Anchieta em abril. Optou-se por uma cerimônia simples, apenas uma missa em Roma.
O missionário espanhol, jesuíta, chegou ao Brasil no século XVI, vindo de Portugal. Tornou-se uma das figuras mais importantes da cultura do país que começava a se formar e fundou o Colégio Piratininga, que deu origem à cidade de São Paulo.
Responsável pela aproximação entre índios e a religião cristã, Anchieta defendeu os índios dos abusos dos portugueses colonizadores.
Pregava em tupi e lançou os fundamentos da catequese no Brasil, que percorreu em quase toda a imensidão do país divulgando a fé católica.
A cerimônia de canonização ainda não tem data marcada
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