“Encontrando-me, hoje, no meio de vocês, queridos irmãos e irmãs da Albânia, nesta praça dedicada a uma filha humilde e grande desta terra, a bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá, desejo repetir-lhes a mesma saudação dos discípulos: ‘paz nas suas casas, paz nos seus corações, paz na sua nação! Ao longo dos séculos, nem sempre o anúncio da paz, trazido pelos mensageiros de Jesus, foi acolhido. Também a porta deste país se havia fechado, com proibições e prescrições de um sistema que negava Deus e impedia a liberdade religiosa. Aqueles que tinham medo da verdade e da liberdade tudo fizeram para banir Deus do coração do homem e excluir Cristo e a Igreja da sua história, embora este país tenha sido um dos primeiros a receber a luz do Evangelho”.
“Dirijo-me, espiritualmente, àquele muro do cemitério de Escútari, lugar-símbolo do martírio dos católicos onde ocorreram fuzilações, onde, comovido, deponho a flor da oração e da grata e indelével lembrança. O Senhor esteve junto de vocês, os sustentou, os guiou, os consolou. Que a águia, representada na bandeira deste país, possa recordar-lhes o sentido da esperança e da confiança em Deus. Ele não nos desilude, mas está sempre ao nosso lado, sobretudo nos momentos difíceis”.
“Vim aqui, hoje, para encorajá-los e aumentar a esperança, dentro e ao redor de vocês; vim envolver as novas gerações, alimentá-los com a Palavra de Deus e abrir seus corações a Cristo, que nos indica o caminho! Que a sua fé, alegre e radiante, demonstre que o encontro com Cristo dá sentido à vida de cada homem. Em espírito de comunhão, encorajo-os a dar impulso à ação pastoral e a continuar na busca de novas formas de presença da Igreja no seio da sociedade. Em particular, digo aos jovens: ‘Não tenham medo de responder com generosidade a Cristo, que os convida a segui-Lo’. Muitos homens e mulheres esperam a luz do Evangelho e a graça dos Sacramentos!”
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